CENSURA NA LITERATURA PARA JOVENS: A RESISTÊNCIA PELA LINGUAGEM
DOI:
https://doi.org/10.56814/lel.v10i1.2247Resumo
RESUMO: Nos últimos anos, algumas obras da Literatura Infantil e Juvenil brasileiras têm sido objeto de polêmicas e até de censura, principalmente nas escolas e nas redes sociais, de modo a tornarem-se objeto de reflexão no campo acadêmico. Tais discussões estão presentes em artigos, livros e debates em eventos de e sobre literatura, com objetivo de identificar e analisar os argumentos que levam ao que se convencionou chamar de “cancelamento” dessas produções. Em geral é possível verificar que há, na gênese das polêmicas, um descompasso entre a leitura diletante de boa parte da sociedade e a leitura acadêmica, que considera aspectos da ordem da crítica literária. Este artigo parte de um breve levantamento da questão e se propõe observar os discursos mobilizados para, em seguida, refletir sobre os possíveis caminhos a se percorrer no sentido de resistir aos ataques a obras e autores. Operando a partir das proposições da pesquisadora Diana Luz Pessoa de Barros, em seus estudos linguísticos e discursivos sobre a intolerância no ensino-aprendizagem na escola (2019), objetiva-se sugerir um modo de enfrentamento do problema.
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